21 de set. de 2012

Entrevista de G-Dragon para o eDaily.



Suas letras são cheia de confiança.
GD: Eu ainda sou jovem, mas estou ficando velho, então estou mudando: na vida, nos pensamentos e assim por diante. Este é um processo para se transformar em homem. Tenho muitos pontos fracos. Mas acho que eu parecia ótimo, quando estava no palco. Em vez de ser pressionado pelo tempo, fiquei mais confiante e relaxado.

Há muitas canções experimentais.

GD: Pensei que não seria tão ruim assim tentar todos os tipos de música, os que eu sempre quis fazer desde que era jovem. É claro que houve riscos. Mas, acho que as pessoas aceitam isto do jeito que é, e não me importo se, devido minha imagem, é comum ou não.

O que você acha de sua imagem?
GD: Quando me vejo no palco (pela TV), parecia que eu estava louco. Mas eu realmente gosto assim. Não posso explicar exatamente como me senti, mas parecia que minha adrenalina estava correndo solta.

Você tem algum ponto de equilíbrio, quando seu ideal se choca com a realidade?
GD: Claro que tenho. Eu não deveria ser tão diferente na Coreia. Existem algumas regras que devem ser obedecidas, por isso eu deveria me comprometer, de qualquer maneira. Na minha mente, eu sempre continuo lutando com isso. Bem, está tudo bem agora, porque eu sou jovem e vibrante, mas eu me preocupado com o futuro. Quando eu estiver mais velho…

Existe alguma diferença entre agora e 3 anos atrás?
GD: Eu me tornei um pouco manhoso. Eu só tinha um desejo, quando lancei meu primeiro álbum solo. Aprendi a controlar meus sentimentos. Isto parece calculista, mas é também [uma atitude] inteligente. Eu não consigo ouvir o meu primeiro álbum solo. Eu simplesmente não posso. Tentei fazer este álbum para que eu não me arrependa ao ouvi-lo, três anos mais tarde.

É o ápice da vida de músico ou está apenas começando?
GD: Ninguém sabe o que vai acontecer. Haverá um declive algum dia. Acho que estou indo bem agora. Porque já consegui meu objetivo, muito antes que outros e eu posso ter sonhos maiores, então, sim, estou em boa situação. Mas eu não sei se vou fazer música 10 ou 15 anos mais tarde. Quero mostrar o maior número possível [de coisas] enquanto ainda posso fazer bem. Quando eu não parecer louco no palco, vai estar terminado. Este vai ser o fim. E então eu serei apenas um produtor, para outra pessoa, e não para mim. Estou preparando isto passo a passo.

Você tem alguma preocupação? Pois parece que as pessoas colocam muita expectativa sobre você.
GD: Bem, eu não estou estressado, mas, sim, estou pensando sobre isso. Eu posso crescer através disto, agonizando. Mas não fico obcecado sobre como eu deveria encontrar algo novo e ser diferente. Eu não preciso fazer isso. A música deve ser agradável de ouvir. Isto é tudo. Se eu fizer uma canção e pensar “Eu deveria fazer uma canção de sucesso“, as pessoas perceberiam isso. Expressar meus sentimentos, em lugar de ser ganancioso. Acho que é a melhor maneira, na situação atual.

O que você quer mostrar através deste álbum?
GD: Tive uma formação [como artista] muito estrita, então eu parecia distante. Como se eu fosse feito de pedra. Mas você sabe, eu não sou. Quero mostrar como sou. Como vivo, como me divirto e assim por diante.

“That XX” não é tão forte, mesmo sendo restrita.
GD: Eu nunca pensei em [usar] outras palavras, como “Aquele idiota” ou “Aquele cara”, no lugar de “Aquele bastardo”. Apesar de que “Aquele bastardo” não é uma palavra muito agradável, eu não poderia cantar se fosse diferente. Eu fiz essa canção apenas por esse sentimento. Para ser honesto, não me sinto bem sobre a nova regra, que classifica vídeos musicais. Sinto pesar pelos grupos ídolos, claro, mas me sinto pior pelos músicos independentes, que têm música e idéias fortes/únicas.

As pessoas olham para você com olhos suspeitos.
GD: Se eu tivesse me importado com o que as pessoas pensassem de mim e, então, tivesse pisado em ovos, eu não poderia ter feito nada. Palavrões ou palavras bonitas, estas são apenas as opiniões deles. Eu continuo fazendo o meu melhor, então acho que, algum dia, vão me aceitar.

Você cita Kim Tae-Hee, Kim Hee-Seun e Jeon Ji-Hyun na canção-título “Crayon”.
GD: Elas não são meus tipos ideais. São apenas belezas clássicas. Isso não significa que as outras não são bonitas. Quero dizer, todos concordariam que elas são muito bonitas. Na verdade, eu gosto de Han Ga-In.

Qual é a diferença entre o Kwon Ji-Yong, de 25 anos, e G-Dragon?
GD: Até dois anos atrás, todos os membros tinham muitas preocupações “Será que estamos indo bem?“, “O que seremos capazes de fazer se falharmos, ou se nossa popularidade cair?“. Acho que fechar a lacuna entre G-Dragon e Kwon Ji-Yong levaria à uma vida sábia. Se não, me sentirei muito triste. Música é o que tenho feito desde que eu era jovem e também o que vou fazer no futuro. Então eu me dei conta disto e aceitei este estilo de vida, portanto, agora estou vivendo feliz. Embora eu esteja correndo contra o tempo.

Imagine o momento em que você deve dizer adeus à música…
GD: É difícil. Eu acho que não posso fazer nada. Antes de tudo, não há outra coisa que eu possa fazer bem, exceto música. Passando por muitas coisas, percebi que pensar em coisas ruins não era bom para mim. Posso fazer boa música quando me sinto feliz. A música que eu criei, quando estava estressado, tem impacto negativo sobre as pessoas.

PSY se tornou uma estrela mundial.
GD: Ótimo. Ele merece elogios por este feito notável. Ninguém esperava que este álbum fosse tão bem sucedido assim. Eu não posso sentir todas suas sensações, mas sim, é algo como um sonho, que vem acontecendo todos os dias. É claro que eu o invejo um pouco e me sinto muito feliz por ele. Espero que, se PSY abrir a porta para o grande campeonato, o destino pelo qual todos os cantores desejam, estará mais próximos. Temos um futuro brilhante.

Você tem algum plano de ir para os EUA?
GD: Ao invés de falar em voz alta que quero ir para os EUA, fazer boa música, que pessoas de todo o mundo possam ouvir e apreciar, deve vir em primeiro lugar. Se eu fizer uma boa música, que as pessoas possam desfrutar e que eu tenha certeza de ser bem sucedida, posso passar para a próxima fase naturalmente. Olhe para PSY. A língua não é importante.

fontes: edaily/naver/@LueKim/bbbr

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